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E você, fica humilde
E você, fale manso
Mande-me pra lá
Desprenda essa fita,
fita horrorosa
Só sou de sonho,
se não me tem, que me olhe
Não chore manhoso,
não agarra meu pé
Fique feliz
por ainda ter o seu
Amigo, sempre amigo
Rode as cidades sempre fumegante
Espalha meu perfume por aí
Se cala, se cala…
Como eu,
que adoro em silêncio,
que choro em silêncio,
que invento em silêncio.
Silencie comigo,
silencie por mim
Afaga esse ego, amigo,
Morde seu umbigo
Mas não, não
assim você me cansa
Fica quieto um pouquinho,
me deixa ouvir essa música
Você sabe, bem eu sei que sabe
Me deixa aqui a relentar
Moscas e moscas e moscas…
Mas não, espera um pouco,
Fica mais um pouco então
Já que quer, fica, fica
Me leva pra sambar, amigo
Pega de jeito entre a minha saia
Eu te encontro fraquinho,
chutando pedrinha…
Já que é assim
Vê se não me amola
Mas penteia esse seu rosto,
lave esse seu pé
Levante, quero te derrubar
Levante, eu quero te derrubar!
Levanta, amigo,
que agora eu caio junto.
(Quem descobrir a mensagem subliminar na poesia ganha um doce!)
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